Quase todos compartimentos de nosso corpo formam sistemas pressóricos autônomos. A pressão destes sistemas é um elemento importante na garantia do bom funcionamento de órgãos. O sistema pressórico mais conhecido é a rede de artérias que, estimuladas pelas pulsações cardíacas, geram a pressão arterial. Outros sistemas também apresentam pressão própria como o liquórico no cérebro, o portal no fígado, o da árvore biliar no sistema digestivo, o venoso central na desembocadura das veias cavas, o capilar pulmonar e o ocular.
Em nosso olho há uma dinâmica de fluído muito interessante. Este fluído, chamado humor aquoso, é formado numa porção do olho logo atrás da íris, o colorido do olho. De seu local de formação no corpo ciliar, o humor aquoso escorre para frente da íris e é recolhido numa porção chamada trabeculado. Uma forma simples de entender este sistema é buscar uma analogia com o banheiro de nossa casa. Assim, o chuveiro seria a região produtora do humor aquoso e o ralo por onde escoa a água seria o trabeculado. A dinâmica entre formação e drenagem do humor aquoso é o fator responsável pela pressão ocular. Sabe-se hoje que a pressão ocular é um fator de especial importância na fisiologia da visão, mantendo as propriedades das estruturas em relação a seu comportamento diante da luz (índice refracional) e o próprio tônus do olho, sem o qual este órgão desabaria. Perturbações na drenagem do humor aquoso aumentam a pressão no interior do olho, fazendo desenvolver uma doença conhecida como glaucoma. O glaucoma surge como resultado de lesão no nervo óptico decorrente do estiramento deste pelo aumento pressórico.
Particularmente nas fases iniciais, não há sintomas típicos de incremento da pressão ocular. Esta é um dado importante já que é muito comum dentre pacientes sabidamente hipertensos oculares a relação de sintomas como dor, pressão ou lacrimejamento e aumento da pressão ocular. Na maioria dos casos não há qualquer manifestação clínica relacionável ao aumento da pressão. Nota-se ao progredir da doença perda inicialmente periférica da visão. Em casos avançados há perda de toda a visão periférica, como alguém que olha pelo buraco de uma fechadura e até cegueira total.
O tratamento do glaucoma consiste essencialmente no uso de colírio redutores da pressão ocular. Em casos de falência do tratamento clínico pode-se lançar mão de procedimentos cirúrgicos. Como se trata de doença incurável, o grande segredo no manejo do glaucoma está no diagnóstico precoce. As pessoas com parentes em até segundo grau com glaucoma devem ser periodicamente avaliadas no que se refere à mensuração da pressão, aspecto do nervo óptico e, se for o caso, campimetria visual. Para indivíduos sem antecedentes familiares de glaucoma recomenda-se acima dos 40 anos exame de fundo de olho e medida da pressão ocular anualmente.
Em nosso olho há uma dinâmica de fluído muito interessante. Este fluído, chamado humor aquoso, é formado numa porção do olho logo atrás da íris, o colorido do olho. De seu local de formação no corpo ciliar, o humor aquoso escorre para frente da íris e é recolhido numa porção chamada trabeculado. Uma forma simples de entender este sistema é buscar uma analogia com o banheiro de nossa casa. Assim, o chuveiro seria a região produtora do humor aquoso e o ralo por onde escoa a água seria o trabeculado. A dinâmica entre formação e drenagem do humor aquoso é o fator responsável pela pressão ocular. Sabe-se hoje que a pressão ocular é um fator de especial importância na fisiologia da visão, mantendo as propriedades das estruturas em relação a seu comportamento diante da luz (índice refracional) e o próprio tônus do olho, sem o qual este órgão desabaria. Perturbações na drenagem do humor aquoso aumentam a pressão no interior do olho, fazendo desenvolver uma doença conhecida como glaucoma. O glaucoma surge como resultado de lesão no nervo óptico decorrente do estiramento deste pelo aumento pressórico.
Particularmente nas fases iniciais, não há sintomas típicos de incremento da pressão ocular. Esta é um dado importante já que é muito comum dentre pacientes sabidamente hipertensos oculares a relação de sintomas como dor, pressão ou lacrimejamento e aumento da pressão ocular. Na maioria dos casos não há qualquer manifestação clínica relacionável ao aumento da pressão. Nota-se ao progredir da doença perda inicialmente periférica da visão. Em casos avançados há perda de toda a visão periférica, como alguém que olha pelo buraco de uma fechadura e até cegueira total.
O tratamento do glaucoma consiste essencialmente no uso de colírio redutores da pressão ocular. Em casos de falência do tratamento clínico pode-se lançar mão de procedimentos cirúrgicos. Como se trata de doença incurável, o grande segredo no manejo do glaucoma está no diagnóstico precoce. As pessoas com parentes em até segundo grau com glaucoma devem ser periodicamente avaliadas no que se refere à mensuração da pressão, aspecto do nervo óptico e, se for o caso, campimetria visual. Para indivíduos sem antecedentes familiares de glaucoma recomenda-se acima dos 40 anos exame de fundo de olho e medida da pressão ocular anualmente.
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